Blog do Diretório Zonal da Freguesia do Ó e Brasilândia do Partido dos Trabalhadores na Cidade de São Paulo - SP
quinta-feira, 11 de março de 2010
DIRETÓRIO ZONAL DO PT FÓ/BRASILANDIA DECLARA SEU APOIO INTEGRAL AOS PROFESSORES EM GREVE
A greve começou e os professores da rede estadual de São Paulo reivindicam 34,3% de reajuste salarial imediato. Há cinco anos que os salários estão congelados. Os professores mais uma vez são obrigados a recorrer à greve para garantir seus direitos e lutar pela melhoria da educação pública no Estado.
Atualmente, um Professor de Educação Básica I (1ª a 4ª série) recebe R$ 785,50 por jornada de 24 horas e o Professor de Educação Básica II (5ª série até o ensino médio) recebe R$ 909,32 por jornada de 24 horas, isso é muito pouco, por isso a categoria quer além do aumento salarial, a incorporação de todas as gratificações com extensão aos aposentados, sem parcelamento, além de outras reivindicações.
Enquanto isso a Secretaria da Educação afirma aos quatro cantos que o movimento é político e teve a adesão de menos de 1% dos professores.
O governo irresponsável do PSDB/DEM continua com sua política desastrosa ignorando o fato do péssimo desempenho do ensino no Estado de São Paulo. O dinheiro gasto em propagandas onde iludi a polução daria para conceder o aumento aos professores, melhorar a qualidade do ensino e ainda sobraria.
Não podemos virar as costas aos mestres que dedicam suas vidas para a formação do ser cognitivo e social. O professor hoje enfrenta no seu dia a dia, a violência, escolas desaparelhadas, são desrespeitados e salários baixos, que degradam as condições de ensino-aprendizagem nas mais de 5 mil escolas da rede estadual. Esta é a herança do longo reinado tucano (Covas, Alckmin, Serra) no Estado de São Paulo, que responsabiliza os professores pela falência da escola pública. Todos sabem que a realidade da escola pública paulista está muito distante das propagandas oficiais.
O governo Serra trata professores como sucata!
A atribuição de aulas para o ano letivo de 2010 da rede estadual de educação dos professores temporários iniciou-se de forma atribulada e injusta. Não seguindo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e a LC 444/85 (Estatuto do Magistério), professores com licenciatura plena e experiência em sala de aula são tratados como sucata é esquecido toda sua história na educação!
Se isso não bastasse, o processo foi de extrema morosidade, fazendo com que centenas de profissionais ficassem esperando por horas, em pé e sem o mínimo de dignidade.
Diante desse quadro ficam os seguintes questionamentos:
1. Tem se como base de avaliação dos alunos na rede, o critério de qualidade no ensino e não de quantidade. Então como um profissional pode ser classificado com uma única prova? E sua experiência, não conta?
2. Depois de passar dias esperando para serem atribuídas aulas a esse profissional, que foi desrespeitado, humilhado e mutilado do seu direito de ser educador. Ele terá condições de solicitar a seus alunos que estudem para ter um futuro melhor? Ou ainda de terem chances no mercado de trabalho?
3. A mídia apresenta uma posição desfavorável quando os profissionais da educação se manifestam com paralisações e greves, mas em nenhum momento esta mídia burguesa esteve presente nas atribuições de aulas que ocorrem nas diretorias de ensino. Isso é correto?
Estaremos juntos nesta luta e na próxima sexta-feira (12), na Avenida Paulista, em São Paulo, uma Assembléia deve decidir a continuidade da greve e quais os rumos a serem seguidos.
Conte conosco esta luta também é nossa.
Texto: Fernando Pena - Presidente do Dz Fó Brasilândia professor
Adilson Sousa - Secretario do DZ Fó Brasilândia pedagogo
Luizinho Brito - Sec Formação Dz Fó Brasilândia poeta
Marcia Barral - ex-sub-prefeita da Freguesia do Ó professora
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