Dilma denuncia tentativas oposicionistas de enganar eleitores:“Eles foram e serão anti-Lula”
Dilma, em evento do PR
Brasília Confidencial
Em discurso destinado a reiterar sua condição de única candidata comprometida com a continuidade do Governo Lula, a petista Dilma Rousseff criticou ontem os oposicionistas e, veladamente, seu adversário José Serra (PSDB), pelo discurso ambíguo a que recorrem na tentativa de seduzir parcelas do eleitorado que aplaude a atual administração. Para Dilma, na verdade eles são “anti-Lula” e “lobos em pele de cordeiro”, que o povo sabe diferenciar.
“Não queremos que voltem aqueles que venderam nosso patrimônio, que privatizaram o Brasil, que deixaram nosso povo com o salário achatado. Isso não acontecerá novamente. Os brasileiros sabem diferenciar lobos em pele de cordeiro. Num dia, eles tentam enganar ao dizer que vão continuar a obra do presidente Lula. No outro, a patinha de lobo aparece e eles dizem que querem acabar com o PAC, já ameaçaram acabar com o Bolsa Família”, afirmou Dilma. E acentuou:
“Como eles vão continuar o que o presidente Lula está fazendo se estão há mais de sete anos criticando? Eles foram e serão o anti-Lula”.
O discurso pronunciado por Dilma encerrou o ato em que o PR deu posse a seu novo presidente, o senador e ex-ministro Alfredo Nascimento, e se tornou o primeiro partido a oficializar apoio à candidatura do PT à Presidência da República.
A candidata foi recebida aos gritos de “Dilma, Dilma” pela militância do PR que superlotou o auditório Nereu Ramos, da Câmara dos Deputados. E, no pronunciamento, reafirmou o conteúdo e o tom que vem usando ao comparar o Governo Lula ao Governo Fernando Henrique.
“Estamos juntos na luta para não deixar que este país retroceda, que a força do atraso volte e traga novamente esse processo que durou mais de décadas, aquele crescimento baixo, o chamado voo de galinha”.
Dilma lembrou que a oposição sempre disse que Lula tem sorte. E voltou a estocar José Serra.
“Sorte a gente tem, é verdade, porque também não queremos nenhum pé frio nem azarado dirigindo o Brasil”.
Em outra referência velada ao PSDB, a petista considerou necessário impedir que aqueles que governaram o país para os ricos retornem ao poder para “excluir” os mais pobres.
“Nós acabamos com o tempo da estagnação e abrimos as portas do crescimento econômico. Posso dizer que o povo não vai querer voltar atrás
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