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Em vídeo, Lula defende financiamento público de campanha
Integrado à luta por uma reforma política progressista, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é a estrela de um vídeo que defende a criação de um fundo público para financiar integralmente as campanhas eleitorais. Segundo Lula, “a proibição do dinheiro privado e a constituição de um fundo público, como já acontece em outros países”, são formas de “valorizar os partidos políticos”.
Por André Cintra
O vídeo, gravado pelo movimento MobilizaçãoBR e divulgado nesta terça-feira (19), é dirigido sobretudo à base aliada do governo Dilma. “Estou convencido de que a reforma política é extremamente importante, mas é preciso que a gente trabalhe com os outros partidos políticos numa espécie de consenso”, diz o ex-presidente. Para ele, o objetivo é que “a reforma partidária possa melhorar muito a vida política do nosso país”.
Na expectativa de que os debates levem, ainda neste ano, a mudanças na lei eleitoral brasileira, Lula propõe que partidos de esquerda e movimentos sociais se unam para esclarecer a sociedade. Na opinião dele, um dos pontos essenciais da reforma, além do financiamento público, é a fidelidade partidária.
A gravação do vídeo foi feita na segunda-feira (18), logo após um encontro de Lula com dirigentes nacionais e parlamentares do PT que formam uma comissão pela reforma política. Lula declarou que pretende participar diretamente das negociações para aprovar uma reforma progressista no Congresso. “Eu disse ao meu partido que estou disposto a participar das conversas”, afirma o ex-presidente no vídeo de três minutos e 15 segundos.
Fórum
Desde dezembro, um fórum constituído por legendas partidárias de esquerda e suas fundações discute, com o apoio de entidades, uma agenda comum para a reforma política. Para corrigir o sistema proporcional e avançar na democracia participativa, o grupo defende financiamento público, voto em lista e fidelidade partidária e programática, além de se opor a candidaturas avulsas, à clausula de barreira e ao voto distrital.
Participam do fórum PT, PCdoB, PDT, PSB, PSOL, PSTU e suas fundações – respectivamente, Perseu Abramo, Maurício Grabois, Leonel Brizola, João Mangabeira, Lauro Campos e José Luís e Rosa Sundermann –, a Plataforma dos Movimentos Sociais pela Reforma do Sistema Político Brasileiro, o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) e entidades ligadas à CMS (Coordenação dos Movimentos Sociais).
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