Do Portal Vermelho
Após um período de ausência no programa eleitoral da candidata Dilma Rousseff (PT), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez nova aparição no feriado de 7 de setembro — e, desta vez, partiu para o ataque contra o PSDB. Em resposta às recentes declarações de José Serra contra Dilma, Lula afirmou que o tucano está em "desespero" e tem preconceito contra a mulher.
"Infelizmente, nosso adversário — candidato da turma do contra, que torce o nariz contra tudo que o povo brasileiro conquistou nos últimos anos — resolveu partir para os ataques pessoais e para a baixaria. Tentar atingir com mentiras e calúnias uma mulher da qualidade de Dilma Rousseff é praticar um crime contra o Brasil, especialmente contra a mulher brasileira”, afirmou Lula, em depoimento de cerca de dois minutos e pouco mais de 300 palavras.
“Peço equilíbrio a esses que atingem a Dilma, movidos pelo desespero, pelo preconceito contra as mulheres e também contra o Brasil"`, agregou o presidente. Segundo ele, Dilma está fazendo uma campanha "elevada", e a população está preparada para escolher. “O povo brasileiro saberá perfeitamente separar o joio do trigo.”
A fala de Lula refletiu uma preocupação da cúpula da campanha de Dilma — que concluiu haver uma escalada nos ataques e provocações da oposição no horário gratuito da TV e rádio que não poderiam ficar sem resposta. A data — 7 de Setembro, feriado da Independência — foi considerada o momento ideal.
Segundo o presidente — que citou a efeméride de 7 de setembro —, uma nação "forte, justa e independente" não é feita por "aqueles que só pensam em destruir" e que "colocam seus interesses pessoais acima dos interesses do país". Lula disse ainda que Dilma vem “discutindo propostas e ideias e mostrando o que fizemos e o que ainda vamos fazer pelo Brasil".
A coligação de Dilma, batizada “Para Brasil Seguir Mudando”, também levou no ar uma propaganda de 30 segundos com Lula falando sobre o assunto. "O Brasil já cansou de ver esse filme — um candidato dispara nas pesquisas e aí começam as acusações sem provas", diz o presidente.
Da Redação, com agências
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