Blog do Diretório Zonal da Freguesia do Ó e Brasilândia do Partido dos Trabalhadores na Cidade de São Paulo - SP
sábado, 27 de agosto de 2011
REPÓRTER DA VEJA É FLAGRADO EM ATIVIDADE CRIMINOSA CONTRA JOSÉ DIRCEU
Ex-ministro José Dirceu Ex-ministro denunciou em seu blog a ação criminosa da revista
Denúncia publicada por José Dirceu em seu blog nesta sexta-feira (26):
Repórter da revista Veja é flagrado em atividade criminosa contra mim
Depois de abandonar todos os critérios jornalísticos, a revista Veja, por meio de um de seus repórteres, também abriu mão da legalidade e, numa prática criminosa, tentou invadir o apartamento no qual costumeiramente me hospedo em um hotel de Brasília.
O ardil começou na tarde dessa quarta-feira (24), quando o jornalista Gustavo Nogueira Ribeiro, repórter da revista, se registrou na suíte 1607 do Hotel Nahoum, ao lado do quarto que tenho reservado. Alojado, sentiu-se à vontade para planejar seu próximo passo. Aproximou-se de uma camareira e, alegando estar hospedado no meu apartamento, simulou que havia perdido as chaves e pediu que a funcionária abrisse a porta.
O repórter não contava com a presteza da camareira, que não só resistiu às pressões como, imediatamente, informou à direção do hotel sobre a tentativa de invasão. Desmascarado, o infrator saiu às pressas do estabelecimento, sem fazer check out e dando calote na diária devida, ainda por cima. O hotel registrou a tentativa de violação de domicílio em boletim de ocorrência no 5º Distrito Policial.
A revista não parou por aí.
O jornalista voltou à carga. Fez-se passar por assessor da Prefeitura de Varginha, insistindo em deixar no meu quarto “documentos relevantes”. Disse que se chamava Roberto, mas utilizou o mesmo número de celular que constava da ficha de entrada que preencheu com seu verdadeiro nome. O golpe não funcionou porque minha assessoria estranhou o contato e não recebeu os tais “documentos”.
Os procedimentos da Veja se assemelham a escândalo recentemente denunciado na Inglaterra. O tablóide News of the World tinha como prática para apuração de notícias fazer escutas telefônicas ilegais. O jornal acabou fechado, seus proprietários respondem a processo, jornalistas foram demitidos e presos.
No meio da tarde da quinta-feira, depois de toda a movimentação criminosa do repórter Ribeiro para invadir meu apartamento, outro repórter da revista Veja entrou em contato com o argumento de estar apurando informações para uma reportagem sobre minhas atividades em Brasília.
Invasão de privacidade
O jornalista Daniel Pereira se achou no direito de invadir minha privacidade e meu direito de encontrar com quem quiser e, com a pauta pronta e manipulada, encaminhou perguntas por e-mail já em forma de respostas para praticar, mais uma vez, o antijornalismo e criar um factóide. Pereira fez três perguntas:
1 – Quando está em Brasília, o ex-ministro José Dirceu recebe agentes públicos – ministros, parlamentares, dirigentes de estatais – num hotel. Sobre o que conversam? Demandas empresariais? Votações no Congresso? Articulações políticas?
2 – Geralmente, de quem parte o convite para o encontro – do ex-ministro ou dos interlocutores?
3 – Com quais ministros do governo Dilma o ex-ministro José Dirceu conversou de forma reservada no hotel? Qual o assunto da conversa?
Preparação de uma farsa
Soube, por diversas fontes, que outras pessoas ligadas ao PT e ao governo foram procuradas e questionadas sobre suas relações comigo. Está evidente a preparação de uma farsa, incluindo recurso à ilegalidade, para novo ataque da revista contra minha honra e meus direitos.
Deixei o governo, não sou mais parlamentar. Sou cidadão brasileiro, militante político e dirigente partidário. Essas atribuições me concedem o dever e a legitimidade de receber companheiros e amigos, ocupem ou não cargos públicos, onde quer que seja, sem precisar dar satisfações à Veja acerca de minhas atividades. Essa revista notoriamente se transformou em um antro de práticas antidemocráticas, a serviço das forças conservadoras mais venais.
domingo, 21 de agosto de 2011
PETISTAS AVALIAM QUE MARTA DESISTIU DA PREFEITURA DE SP
Do Portal Vermelho
Líderes do PT paulistano acreditam que a senadora Marta Suplicy vai se retirar da disputa pela candidatura à Prefeitura de São Paulo. Rumores de uma desistência ganharam força após encontro da senadora com a presidente Dilma Rousseff, na última quinta-feira (18).
Segundo relatos, Dilma teria emitido sinais de que, assim como o seu antecessor, Lula, apoiará o ministro Fernando Haddad (Educação), na disputa interna pela candidatura.
Os boatos sobre a possível saída de Marta da disputa começaram quando o namorado da senadora, Márcio Toledo, disse a um integrante do partido que ela estaria propensa a renunciar à pré-candidatura em favor de Haddad.
As especulações ganharam mais corpo ontem, após notas publicadas pelo jornal "O Globo" e pela revista "Época" darem como certa a renúncia de Marta à disputa.
Nos últimos dias, Marta faltou a duas caravanas organizadas pelo partido para mobilizar militantes em bairros da capital. No PT, a ausência foi interpretada como sinal de que sua candidatura está cambaleando.
Além disso, ela cancelou uma atividade com 44 entidades do movimento pela moradia na Vila Brasilândia, no sábado. A assessoria de imprensa de Marta negou que ela tenha deixado a disputa, reafirmou a pré-candidatura e atribuiu a ausência nas caravanas a "problemas pessoais".
A predileção do ex-presidente por Haddad levou Marta ao isolamento no partido.
Na bancada de vereadores do PT, três já manifestaram apoio a Haddad e outros quatro pendem para o lado do ministro. O deputado federal Jilmar Tatto, que figura na disputa interna, também tem três apoiadores. Ninguém se manifestou a favor de Marta.
Ela conversará com Lula nesta segunda (22). Muitos apostam que só após esse encontro assumirá a desistência.
Com agências
Líderes do PT paulistano acreditam que a senadora Marta Suplicy vai se retirar da disputa pela candidatura à Prefeitura de São Paulo. Rumores de uma desistência ganharam força após encontro da senadora com a presidente Dilma Rousseff, na última quinta-feira (18).
Segundo relatos, Dilma teria emitido sinais de que, assim como o seu antecessor, Lula, apoiará o ministro Fernando Haddad (Educação), na disputa interna pela candidatura.
Os boatos sobre a possível saída de Marta da disputa começaram quando o namorado da senadora, Márcio Toledo, disse a um integrante do partido que ela estaria propensa a renunciar à pré-candidatura em favor de Haddad.
As especulações ganharam mais corpo ontem, após notas publicadas pelo jornal "O Globo" e pela revista "Época" darem como certa a renúncia de Marta à disputa.
Nos últimos dias, Marta faltou a duas caravanas organizadas pelo partido para mobilizar militantes em bairros da capital. No PT, a ausência foi interpretada como sinal de que sua candidatura está cambaleando.
Além disso, ela cancelou uma atividade com 44 entidades do movimento pela moradia na Vila Brasilândia, no sábado. A assessoria de imprensa de Marta negou que ela tenha deixado a disputa, reafirmou a pré-candidatura e atribuiu a ausência nas caravanas a "problemas pessoais".
A predileção do ex-presidente por Haddad levou Marta ao isolamento no partido.
Na bancada de vereadores do PT, três já manifestaram apoio a Haddad e outros quatro pendem para o lado do ministro. O deputado federal Jilmar Tatto, que figura na disputa interna, também tem três apoiadores. Ninguém se manifestou a favor de Marta.
Ela conversará com Lula nesta segunda (22). Muitos apostam que só após esse encontro assumirá a desistência.
Com agências
sábado, 20 de agosto de 2011
UM INTELECTUAL EM BUSCA DE POVO
O ministro Fernando Haddad, pré-candidato de Lula à Prefeitura de São Paulo, está em campanha por votos
Octávio Costa e Pedro Marcondes de Moura – ISTOÉ
Intelectual marxista com trânsito no meio acadêmico, o ministro da Educação, Fernando Haddad, prepara-se para enfrentar um desafio árduo. Lançado pelo ex-presidente Lula e pela presidente Dilma na corrida para a Prefeitura de São Paulo, terá de arregaçar as mangas e pedir votos ao objeto de seus estudos: o povo. Num primeiro momento, seu alvo será mais limitado. Até dezembro, Haddad se esforçará para convencer a militância petista de que, apesar da inexperiência política, seu nome é o melhor que o PT pode apresentar aos eleitores. “Estou tranquilo. Acho que São Paulo ainda não se beneficiou dos avanços que o Brasil conquistou nos mandatos de Lula. Esse será o foco de minha campanha”, explicou Haddad à ISTOÉ. “Minha candidatura não nasceu ao acaso. Represento a renovação.”
Apesar da agenda repleta de compromissos oficiais, Haddad já está em campanha. Na sexta-feira 2, reuniu em seu apartamento, em São Paulo, mais de 30 colegas da USP, entre eles Marilena Chauí, Maria Rita Kehl, André Singer e Eugênio Bucci para apresentar o seu projeto político. Na terça-feira 16, depois de uma solenidade no Palácio do Planalto, ao lado da presidente Dilma, quando anunciou a expansão das universidades federais e das escolas técnicas, Haddad voltou a São Paulo para participar de um evento na Faculdade de Direito da USP. O ministro recebeu tratamento cordial no mesmo espaço em que a senadora Marta Suplicy, sua principal concorrente à indicação do PT, foi hostilizada em 2003 – quando alunos lhe atiraram uma galinha preta.
Haddad também vem percorrendo a capital paulista junto com os demais pré-candidatos do PT: Marta, Eduardo Suplicy, Gilmar Tato e Carlos Zarattini. Habituado aos círculos mais elitistas de São Paulo e Brasília, o ministro já esteve em três bairros carentes da zona leste. Recebida por militantes, a comitiva petista ouve relatos de moradores sobre problemas urbanos. Depois, cada um dos pré-candidatos faz exposições de até dez minutos. Haddad afirma que tem se saído bem com os eleitores. Mas admite que, se for o escolhido pelo PT, sua tarefa será bem mais complexa. “É fácil pedir votos para outros. Duro é dizer vote em mim”, confessa o ministro.
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
ATO NO DIA INTERNACIONAL DA JUVENTUDE - 12 DE AGOSTO
ATO NO DIA INTERNACIONAL DA JUVENTUDE – 12 DE AGOSTO
9h – Debate: “Juventude e Violência Urbana”
Palestrante: Beto Teoria (Nação Hip Hop Brasil) - Representante da Educafro
Local: Sindicato dos Bancários de São Paulo
12h - Almoço
13h – Concentração na Praça do Patriarca
14h – Saída em passeata até a Praça da República
16h – Ato na Praça da República
Vamos mobilizar a juventude...Vamos para as ruas!!!
Saudações Cutistas juvenis!!!
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
PT LANÇA FRENTE PRÓ UNIVERSIDADE PÚBLICA
O PT da Fó/Brasilândia lançou no último sábado (6) a Frente Pró Universidade Pública num ato que reuniu 60 pessoas entre lideranças, políticos e personalidades locais.
Nele foi lido uma moção onde o partido e seus aliados reivindicam a construção de uma universidade pública na região Norte/Noroeste e propõe a construção coletiva de uma carta aberta para ser entregue ao Ministro da Educação Fernando Haddad que estará na Brasilândia no próximo dia 20.
As reuniões da Frente Pró Universidade Pública acontecerão na sede do Diretório Zonal do PT Fó/Brasilandia em datas a serem divulgadas. Os interessados em participar podem se inscrever pelo email: secretariageral@dzfobrasilandia.com
terça-feira, 9 de agosto de 2011
CONSENSO É TÃO LEGÍTIMO QUANTO PRÉVIAS
Do site dmptsp
Seg, 08 de Agosto de 2011 12:20
No último dia 5, o Partido dos Trabalhadores deu início a uma série de debates na cidade de São Paulo com os filiados nos 36 Diretórios Zonais, tendo em vista a eleição de 2012. Uma oportunidade ímpar para discutirmos alternativas para os graves problemas que afetam o município nas áreas de mobilidade urbana, habitação, educação, saúde e meio ambiente.
É o momento para deixarmos claro que o PT se opõe de forma contundente à administração do prefeito Kassab e que é possível, sim, buscar soluções para construirmos uma cidade melhor. Mas não basta ser oposição. É necessário apresentar um projeto alternativo, sintonizado com os novos tempos gerados pelo crescimento do Brasil nos últimos anos.
Nossa cidade precisa aproveitar todas as possibilidades proporcionadas pelo governo federal, o que os prefeitos Serra e Kassab, por mera disputa política, deixaram de aproveitar durante o governo do presidente Lula e agora com a presidenta Dilma Rousseff.
São Paulo precisa enfrentar seus graves e tradicionais problemas tendo como referência um novo modelo de cidade.
Uma cidade criativa, que prepare a juventude paulistana para ocupar o mercado de trabalho surgido com a nova economia do conhecimento e cujo motor é a inovação tecnológica; uma cidade democrática, que estimule a cidadania participativa; uma cidade mais justa e equilibrada socialmente.
Enfim, uma cidade que cresça com sustentabilidade ambiental, oferecendo emprego, conforto e segurança aos seus moradores.
Mas devemos olhar para essa São Paulo do futuro sem perder de vista as características de cada região da cidade, a partir dos diagnósticos e das propostas apresentados por nossos militantes, pela população e pelos movimentos sociais que atuam nos bairros.
Participam das caravanas todos os pré-candidatos do PT à Prefeitura de São Paulo, para que possamos, coletivamente, construir nossas propostas, programa e tática eleitoral para a disputa de 2012.
O PT tem o privilégio de possuir quadros tão preparados, experientes e compromissados com a cidade que se dispõem a colocar seus nomes à disposição do partido para disputar as eleições.
A responsabilidade da direção partidária é a busca do consenso, de um nome construído no debate com toda a militância e com todos os pré-candidatos.
É o nosso desejo e temos a sensibilidade de perceber que é, também, o da maioria dos militantes. Mas se por força das circunstâncias não conseguirmos avançar na definição de um nome comum, o partido realizará, sim, prévias.
De forma democrática, no debate de ideias e do melhor perfil para disputar a prefeitura, como tem sido na história do PT.
Reafirmamos que esse, no entanto, não é o único caminho. Tão legítima quanto as prévias é a busca do consenso. A única certeza é que, ao final do processo, o PT continuará unido, a militância, entusiasmada, e todos os que hoje são pré-candidatos se somarão ao esforço para construirmos uma São Paulo melhor para todos os paulistanos.
-------------
Antonio Donato é vereador de São Paulo pelo PT e presidente do Diretório Municipal de São Paulo do partido.
Chico Macena é vereador de São Paulo pelo PT e secretário de comunicação do Diretório Municipal de São Paulo do partido. Esse artigo foi publicado originalmente na Folha de S. Paulo de 8 de agosto de 2011
Seg, 08 de Agosto de 2011 12:20
No último dia 5, o Partido dos Trabalhadores deu início a uma série de debates na cidade de São Paulo com os filiados nos 36 Diretórios Zonais, tendo em vista a eleição de 2012. Uma oportunidade ímpar para discutirmos alternativas para os graves problemas que afetam o município nas áreas de mobilidade urbana, habitação, educação, saúde e meio ambiente.
É o momento para deixarmos claro que o PT se opõe de forma contundente à administração do prefeito Kassab e que é possível, sim, buscar soluções para construirmos uma cidade melhor. Mas não basta ser oposição. É necessário apresentar um projeto alternativo, sintonizado com os novos tempos gerados pelo crescimento do Brasil nos últimos anos.
Nossa cidade precisa aproveitar todas as possibilidades proporcionadas pelo governo federal, o que os prefeitos Serra e Kassab, por mera disputa política, deixaram de aproveitar durante o governo do presidente Lula e agora com a presidenta Dilma Rousseff.
São Paulo precisa enfrentar seus graves e tradicionais problemas tendo como referência um novo modelo de cidade.
Uma cidade criativa, que prepare a juventude paulistana para ocupar o mercado de trabalho surgido com a nova economia do conhecimento e cujo motor é a inovação tecnológica; uma cidade democrática, que estimule a cidadania participativa; uma cidade mais justa e equilibrada socialmente.
Enfim, uma cidade que cresça com sustentabilidade ambiental, oferecendo emprego, conforto e segurança aos seus moradores.
Mas devemos olhar para essa São Paulo do futuro sem perder de vista as características de cada região da cidade, a partir dos diagnósticos e das propostas apresentados por nossos militantes, pela população e pelos movimentos sociais que atuam nos bairros.
Participam das caravanas todos os pré-candidatos do PT à Prefeitura de São Paulo, para que possamos, coletivamente, construir nossas propostas, programa e tática eleitoral para a disputa de 2012.
O PT tem o privilégio de possuir quadros tão preparados, experientes e compromissados com a cidade que se dispõem a colocar seus nomes à disposição do partido para disputar as eleições.
A responsabilidade da direção partidária é a busca do consenso, de um nome construído no debate com toda a militância e com todos os pré-candidatos.
É o nosso desejo e temos a sensibilidade de perceber que é, também, o da maioria dos militantes. Mas se por força das circunstâncias não conseguirmos avançar na definição de um nome comum, o partido realizará, sim, prévias.
De forma democrática, no debate de ideias e do melhor perfil para disputar a prefeitura, como tem sido na história do PT.
Reafirmamos que esse, no entanto, não é o único caminho. Tão legítima quanto as prévias é a busca do consenso. A única certeza é que, ao final do processo, o PT continuará unido, a militância, entusiasmada, e todos os que hoje são pré-candidatos se somarão ao esforço para construirmos uma São Paulo melhor para todos os paulistanos.
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Antonio Donato é vereador de São Paulo pelo PT e presidente do Diretório Municipal de São Paulo do partido.
Chico Macena é vereador de São Paulo pelo PT e secretário de comunicação do Diretório Municipal de São Paulo do partido. Esse artigo foi publicado originalmente na Folha de S. Paulo de 8 de agosto de 2011
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
HADDAD E MARTA SAEM EM BUSCA DE APOIO NA PERIFERIA DE SP
Autor(es): Cristiane Agostine e Luciano Máximo | De São Paulo
Valor Econômico - 03/08/2011
Com a movimentação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para fazer do ministro da Educação, Fernando Haddad, candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, a senadora Marta Suplicy aposta no apoio de militantes da periferia paulistana para manter-se na disputa. No fim de semana, a ex-prefeita reforçará sua pré-campanha na zona leste, região com 35% da população. Já Haddad iniciará encontros com políticos, religiosos e movimentos sociais, no sábado e domingo. O ministro e a senadora poderão dividir o mesmo palanque em eventos do PT.
Marta participará de debates sobre a eleição municipal de 2012. As caravanas, como o PT denomina os encontros com militantes, serão no Tatuapé, São Miguel Paulista e Sapopemba. Serão 36 caravanas na cidade até o fim de outubro.
Haddad ficará sexta, sábado e domingo na capital e poderá participar das caravanas, segundo seus interlocutores. O presidente do PT municipal, vereador Antonio Donato, no entanto, disse não ter sido informado se o ministro irá aos encontros. Entre os eventos previstos para Haddad está uma reunião com o bispo dom Milton Kenan Júnior, de Brasilândia, na zona norte.
Apesar da movimentação de Haddad, há resistências no PT sobre essa candidatura. O presidente do diretório municipal disse não ter sido procurado pelo ministro para discutir a eleição de 2012. "Ele nunca me procurou para falar da intenção de se candidatar, nunca conversamos sobre isso. Tem muita coisa na imprensa, mas nada de concreto no PT", disse Donato.
Outros pré-candidatos do partido também intensificaram as conversas dentro do PT. Os deputados Jilmar Tatto e Carlos Zarattini e o senador Eduardo Suplicy devem participar das caravanas. Já o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, não confirmou se irá aos eventos.
Apesar da presença dos pré-candidatos nas reuniões, o presidente do PT municipal afasta a possibilidade de as caravanas se transformarem em debates entre os postulantes. "Será uma grande plenária com a militância, para debater os problemas dos bairros. Eles terão direito à palavra, mas não será um debate entre eles", disse Donato.
O dirigente disse que o partido não pretende realizar prévias para escolher o candidato. "A direção está fazendo um esforço para ter consenso em torno de um nome", disse. "Se não houver, não tem drama, faremos a prévia. O resto é especulação", disse. Segundo Donato, o PT definirá o nome neste ano.
Valor Econômico - 03/08/2011
Com a movimentação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para fazer do ministro da Educação, Fernando Haddad, candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, a senadora Marta Suplicy aposta no apoio de militantes da periferia paulistana para manter-se na disputa. No fim de semana, a ex-prefeita reforçará sua pré-campanha na zona leste, região com 35% da população. Já Haddad iniciará encontros com políticos, religiosos e movimentos sociais, no sábado e domingo. O ministro e a senadora poderão dividir o mesmo palanque em eventos do PT.
Marta participará de debates sobre a eleição municipal de 2012. As caravanas, como o PT denomina os encontros com militantes, serão no Tatuapé, São Miguel Paulista e Sapopemba. Serão 36 caravanas na cidade até o fim de outubro.
Haddad ficará sexta, sábado e domingo na capital e poderá participar das caravanas, segundo seus interlocutores. O presidente do PT municipal, vereador Antonio Donato, no entanto, disse não ter sido informado se o ministro irá aos encontros. Entre os eventos previstos para Haddad está uma reunião com o bispo dom Milton Kenan Júnior, de Brasilândia, na zona norte.
Apesar da movimentação de Haddad, há resistências no PT sobre essa candidatura. O presidente do diretório municipal disse não ter sido procurado pelo ministro para discutir a eleição de 2012. "Ele nunca me procurou para falar da intenção de se candidatar, nunca conversamos sobre isso. Tem muita coisa na imprensa, mas nada de concreto no PT", disse Donato.
Outros pré-candidatos do partido também intensificaram as conversas dentro do PT. Os deputados Jilmar Tatto e Carlos Zarattini e o senador Eduardo Suplicy devem participar das caravanas. Já o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, não confirmou se irá aos eventos.
Apesar da presença dos pré-candidatos nas reuniões, o presidente do PT municipal afasta a possibilidade de as caravanas se transformarem em debates entre os postulantes. "Será uma grande plenária com a militância, para debater os problemas dos bairros. Eles terão direito à palavra, mas não será um debate entre eles", disse Donato.
O dirigente disse que o partido não pretende realizar prévias para escolher o candidato. "A direção está fazendo um esforço para ter consenso em torno de um nome", disse. "Se não houver, não tem drama, faremos a prévia. O resto é especulação", disse. Segundo Donato, o PT definirá o nome neste ano.
terça-feira, 2 de agosto de 2011
PARTICIPE DA FRENTE PRÓ-UNIVERSIDADE PÚBLICA
Diretório Zonal da Freguesia do Ó Brasilandia cria Frente pró-universidade Publica
Em reunião da executiva ampliada do diretório Zonal Freguesia do Ó e Brasilandia debatemos um pouco do contexto e dos objetivos gerais da criação da Frente pró-universidade publica, e iniciamos uma discussão sobre a inserção social e os dilemas da universidade pública nos dias de hoje. A universidade pública é algo recente na sociedade brasileira. A primeira universidade com esse nome foi criada por Getúlio Vargas no começo dos anos 30 (a Universidade do Brasil, hoje UFRJ) e a primeira a ter um projeto de grande dimensão foi a USP, criada justamente em resposta ao governo Vargas pela oligarquia paulista, em 1934. O projeto e a história da USP exemplificam bem o projeto e a história da universidade brasileira e retrata com clareza nossa realidade na reivindicação deste importante instrumento de inclusão educacional e social. Nosso principal objetivo com a criação da frente é resgatar setores da sociedade historicamente excluídos da universidade e incorporar a luta. Por isso, precisamos entender esse momento da universidade publica e nos posicionarmos diante de seus dilemas, para encontrarmos caminhos que apontem o que e como queremos a universidade para a região norte/noroeste, onde valorize o ensino e encare como formação ampla e integral dos cidadãos, prezando por sua qualidade, pela reflexão crítica e por sua integração efetiva na discussão. Mas estamos longe de concluir esse projeto ele precisa ser construído, e construído pelo maior número de pessoas possível, identificamos vários coletivos que discutem o tema e convidamos a incorporar a frente. Por isso a Frente pró-universidade publica será tão importante, pois precisamos sair dela com força, unidade e clareza sobre as idéias e diretrizes principais, para que consigamos legitimá-la por toda a comunidade e materializá-la num novo momento para nossa região. Participe da comissão e do lançamento da Frente retirando materiais e abaixo assinado.
Em reunião da executiva ampliada do diretório Zonal Freguesia do Ó e Brasilandia debatemos um pouco do contexto e dos objetivos gerais da criação da Frente pró-universidade publica, e iniciamos uma discussão sobre a inserção social e os dilemas da universidade pública nos dias de hoje. A universidade pública é algo recente na sociedade brasileira. A primeira universidade com esse nome foi criada por Getúlio Vargas no começo dos anos 30 (a Universidade do Brasil, hoje UFRJ) e a primeira a ter um projeto de grande dimensão foi a USP, criada justamente em resposta ao governo Vargas pela oligarquia paulista, em 1934. O projeto e a história da USP exemplificam bem o projeto e a história da universidade brasileira e retrata com clareza nossa realidade na reivindicação deste importante instrumento de inclusão educacional e social. Nosso principal objetivo com a criação da frente é resgatar setores da sociedade historicamente excluídos da universidade e incorporar a luta. Por isso, precisamos entender esse momento da universidade publica e nos posicionarmos diante de seus dilemas, para encontrarmos caminhos que apontem o que e como queremos a universidade para a região norte/noroeste, onde valorize o ensino e encare como formação ampla e integral dos cidadãos, prezando por sua qualidade, pela reflexão crítica e por sua integração efetiva na discussão. Mas estamos longe de concluir esse projeto ele precisa ser construído, e construído pelo maior número de pessoas possível, identificamos vários coletivos que discutem o tema e convidamos a incorporar a frente. Por isso a Frente pró-universidade publica será tão importante, pois precisamos sair dela com força, unidade e clareza sobre as idéias e diretrizes principais, para que consigamos legitimá-la por toda a comunidade e materializá-la num novo momento para nossa região. Participe da comissão e do lançamento da Frente retirando materiais e abaixo assinado.
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
PROPOSTA SOBRE PRÉVIAS É MAL RECEBIDA NO PT
Autor(es): Raphael Di Cunto | De São Paulo
Valor Econômico - 01/08/2011
Partidos: Corrente majoritária não chega a acordo também sobre regras mais duras para novas filiações
A discussão sobre o fim das prévias e a adoção regras mais duras para filiação partidária dividiu o grupo que hoje comanda o PT. Reunidos ontem em São Paulo, integrantes da chapa Para Mudar o Brasil, composta pela correntes PT de Luta e de Massa (PTLM), Novos Rumos e Construindo um Novo Brasil (CNB), a maior do partido, não chegaram a acordo sobre as mudanças no estatuto, a serem votadas no 4ª Congresso do PT no dia 4 de setembro.
"As propostas do anteprojeto foram mal recebidas pela maioria", afirmou o deputado federal Carlos Zaratinni, pré-candidato a Prefeitura de São Paulo. O texto com as mudanças foi elaborado pela comissão de reforma do estatuto e causou polêmica entre militantes, principalmente pela limitação às prévias, em que os militantes escolhem o candidato majoritário por eleição direta.
"A proposta do [deputado federal Ricardo] Berzoini, de serem necessários 20% das assinaturas dos filiados [para inscrever a pré-candidatura], acaba com as prévias", criticou Zaratinni. Hoje, é preciso do apoio de 10% dos filiados ou de 15% da direção para concorrer a indicação do partido. O anteprojeto prevê dobrar esses números. "Em São Paulo, com 120 mil filiados, seria preciso 24 mil assinaturas. É absurdo", disse.
Os defensores do modelo argumentam que é preciso limitar a disputa interna para não criar sequelas e evitar a disputa apenas para marcar posição - comum nas alas mais radicais do PT. "As últimas prévias que fizemos, embora seja um instrumento democrático, foram viciadas por vários problemas, inclusive interferência econômica", afirmou o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho.
Na semana passada, Carvalho disse ao "Estado de S. Paulo" que a realização de prévias seria um "desastre". Agora, ele fala em "aperfeiçoar" o processo de escolha. "Prefiro que a gente chame as lideranças, discuta e chegue a um consenso", declarou.
Outro tema a dividir o grupo que comanda o PT é uma mudança proposta no anteprojeto para tornar obrigatória a participação em cursos e palestras para se filiar ao partido. "Tem que colocar limites em certas práticas. Mas não estou convencido que essa exigência seja a solução", disse o ex-chefe da Casa Civil José Dirceu, que, em tom de brincadeira, comparou as regras a um "Enem" (exame que serve como vestibular ao fim do ensino médico) para se filiar a legenda.
Um dos coordenadores da comissão de reforma do estatuto, Gleber Naime reclamou das críticas. "Quem faz piadinha deveria perceber que desqualifica o debate. Não queremos filiados só para votar nas eleições internas. Queremos militantes", disse. "Os cursos podem ser uma alternativa para votar na eleição interna, ao invés da contribuição financeira ao partido", completou.
Valor Econômico - 01/08/2011
Partidos: Corrente majoritária não chega a acordo também sobre regras mais duras para novas filiações
A discussão sobre o fim das prévias e a adoção regras mais duras para filiação partidária dividiu o grupo que hoje comanda o PT. Reunidos ontem em São Paulo, integrantes da chapa Para Mudar o Brasil, composta pela correntes PT de Luta e de Massa (PTLM), Novos Rumos e Construindo um Novo Brasil (CNB), a maior do partido, não chegaram a acordo sobre as mudanças no estatuto, a serem votadas no 4ª Congresso do PT no dia 4 de setembro.
"As propostas do anteprojeto foram mal recebidas pela maioria", afirmou o deputado federal Carlos Zaratinni, pré-candidato a Prefeitura de São Paulo. O texto com as mudanças foi elaborado pela comissão de reforma do estatuto e causou polêmica entre militantes, principalmente pela limitação às prévias, em que os militantes escolhem o candidato majoritário por eleição direta.
"A proposta do [deputado federal Ricardo] Berzoini, de serem necessários 20% das assinaturas dos filiados [para inscrever a pré-candidatura], acaba com as prévias", criticou Zaratinni. Hoje, é preciso do apoio de 10% dos filiados ou de 15% da direção para concorrer a indicação do partido. O anteprojeto prevê dobrar esses números. "Em São Paulo, com 120 mil filiados, seria preciso 24 mil assinaturas. É absurdo", disse.
Os defensores do modelo argumentam que é preciso limitar a disputa interna para não criar sequelas e evitar a disputa apenas para marcar posição - comum nas alas mais radicais do PT. "As últimas prévias que fizemos, embora seja um instrumento democrático, foram viciadas por vários problemas, inclusive interferência econômica", afirmou o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho.
Na semana passada, Carvalho disse ao "Estado de S. Paulo" que a realização de prévias seria um "desastre". Agora, ele fala em "aperfeiçoar" o processo de escolha. "Prefiro que a gente chame as lideranças, discuta e chegue a um consenso", declarou.
Outro tema a dividir o grupo que comanda o PT é uma mudança proposta no anteprojeto para tornar obrigatória a participação em cursos e palestras para se filiar ao partido. "Tem que colocar limites em certas práticas. Mas não estou convencido que essa exigência seja a solução", disse o ex-chefe da Casa Civil José Dirceu, que, em tom de brincadeira, comparou as regras a um "Enem" (exame que serve como vestibular ao fim do ensino médico) para se filiar a legenda.
Um dos coordenadores da comissão de reforma do estatuto, Gleber Naime reclamou das críticas. "Quem faz piadinha deveria perceber que desqualifica o debate. Não queremos filiados só para votar nas eleições internas. Queremos militantes", disse. "Os cursos podem ser uma alternativa para votar na eleição interna, ao invés da contribuição financeira ao partido", completou.
PT RACHA SOBRE PRÉVIAS E REGRAS DE FILIAÇÃO
Autor(es): agência o globo:
O Globo - 01/08/2011
Em SP, prevê-se briga para escolha do candidato; no Rio, Paes deve ter vice petista
SÃO PAULO. O PT chegará dividido esta semana à reunião do Diretório Nacional, no Rio. O tema da discórdia são as prévias não só das eleições municipais de 2012 como as regras que deverão norteá-las no novo estatuto que está sendo elaborado pelo partido. Nem mesmo o grupo hegemônico do PT, liderado pelo antigo Campo Majoritário, chegou ontem a um consenso sobre as novas regras tanto para a realização de prévias quanto para a filiação partidária. Dirigentes como o deputado Ricardo Berzoini (SP) defendem mais rigor, principalmente nas filiações, exigindo dos futuros militantes que façam cursos de formação promovidos pela legenda.
- Tem de fazer o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio)? - ironizou o ex-ministro José Dirceu, ontem, na saída de um seminário do grupo, num hotel de São Paulo.
A ideia era que, no seminário, os petistas fechassem questão sobre as prévias e a filiação, mas as discussões só aumentaram.
- Para o cara se filiar ao partido, será um castigo. Vai ser mais fácil entrar para a maçonaria ou se tornar muçulmano. Não pode ser um partido bolchevique. O PT é um partido de massa - criticou o deputado Jilmar Tato (SP), líder da tendência PT de Luta e de Massas, sempre acusada em São Paulo de fazer filiação em massa.
Embora defendam as prévias como um dos instrumentos do partido, o deputado cassado José Dirceu e o ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, afirmaram que a escolha de candidatos por meio de consenso é a melhor saída.
- Temos que ter a coragem de rever esse instrumento e, em alguns casos específicos, não usar um instrumento quando ele se volta contra nós - diz o ministro, que já ficou ao lado do ex-presidente Lula para evitar as prévias em São Paulo.
- Outra preocupação de Lula e também de grande parte do PT é com a renovação, um nome jovem - disse o ex-ministro, sem se referir diretamente ao ministro da Educação, Fernando Haddad, preferido de Lula para as eleições paulistas.
Enquanto em São Paulo a previsão é de tempestade para a escolha do candidato a prefeito, com pelo menos seis nomes na disputa - entre eles Fernando Haddad e a senadora Marta Suplicy -, no Rio o PT não deverá ter candidatura própria, ficando com a vaga de vice na chapa do prefeito Eduardo Paes (PMDB). O nome mais cotado, segundo alguns participantes do encontro em São Paulo, é o do vereador Adilson Pires
O Globo - 01/08/2011
Em SP, prevê-se briga para escolha do candidato; no Rio, Paes deve ter vice petista
SÃO PAULO. O PT chegará dividido esta semana à reunião do Diretório Nacional, no Rio. O tema da discórdia são as prévias não só das eleições municipais de 2012 como as regras que deverão norteá-las no novo estatuto que está sendo elaborado pelo partido. Nem mesmo o grupo hegemônico do PT, liderado pelo antigo Campo Majoritário, chegou ontem a um consenso sobre as novas regras tanto para a realização de prévias quanto para a filiação partidária. Dirigentes como o deputado Ricardo Berzoini (SP) defendem mais rigor, principalmente nas filiações, exigindo dos futuros militantes que façam cursos de formação promovidos pela legenda.
- Tem de fazer o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio)? - ironizou o ex-ministro José Dirceu, ontem, na saída de um seminário do grupo, num hotel de São Paulo.
A ideia era que, no seminário, os petistas fechassem questão sobre as prévias e a filiação, mas as discussões só aumentaram.
- Para o cara se filiar ao partido, será um castigo. Vai ser mais fácil entrar para a maçonaria ou se tornar muçulmano. Não pode ser um partido bolchevique. O PT é um partido de massa - criticou o deputado Jilmar Tato (SP), líder da tendência PT de Luta e de Massas, sempre acusada em São Paulo de fazer filiação em massa.
Embora defendam as prévias como um dos instrumentos do partido, o deputado cassado José Dirceu e o ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, afirmaram que a escolha de candidatos por meio de consenso é a melhor saída.
- Temos que ter a coragem de rever esse instrumento e, em alguns casos específicos, não usar um instrumento quando ele se volta contra nós - diz o ministro, que já ficou ao lado do ex-presidente Lula para evitar as prévias em São Paulo.
- Outra preocupação de Lula e também de grande parte do PT é com a renovação, um nome jovem - disse o ex-ministro, sem se referir diretamente ao ministro da Educação, Fernando Haddad, preferido de Lula para as eleições paulistas.
Enquanto em São Paulo a previsão é de tempestade para a escolha do candidato a prefeito, com pelo menos seis nomes na disputa - entre eles Fernando Haddad e a senadora Marta Suplicy -, no Rio o PT não deverá ter candidatura própria, ficando com a vaga de vice na chapa do prefeito Eduardo Paes (PMDB). O nome mais cotado, segundo alguns participantes do encontro em São Paulo, é o do vereador Adilson Pires
MINISTRO DIZ A PT QUE NÃO TERÁ VARREDURA
Faxina sem "varredura geral"
O Globo - 01/08/2011
Para acalmar os ânimos do PT, que teme que a faxina anticorrupção respingue nas alianças em 2012, o ministro Gilberto Carvalho disse que não haverá uma "varredura geral" O ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, tentou tranquilizar ontem os dirigentes petistas sobre as sucessivas crises no Planalto, que já provocaram a queda de dois ministros - Antonio Palocci (Casa Civil) e Alfredo Nascimento (Transportes) - e a demissão de cerca de 20 pessoas indicadas por partidos políticos. Segundo ele, não haverá uma "varredura geral" no governo. Um dos temores dos dirigentes, que passaram o final de semana reunidos em São Paulo, é que a crise com os partidos respingue nas alianças para as eleições de 2012. O ministro não negou, no entanto, que o governo vá investigar denúncias de corrupção no Ministério da Agricultura, da cota do PMDB, partido do vice-presidente, Michel Temer. Demitido do governo, Oscar Jucá Neto, irmão do líder do governo Romero Jucá (PMDB-RR), acusou os peemedebistas e o PTB de lotearem o ministério. - Tenha certeza de uma coisa: a presidente, de praxe, nos orienta para que nenhuma denúncia fique sem averiguação da CGU (Controladoria Geral da União) ou de algum órgão de controle interno. Tudo isso vai ser verificado. Sobre o caso concreto, eu não quero falar ainda - disse o ministro. Reunido a portas fechadas com líderes da chapa de maioria do PT, a "Partido que Muda o Brasil", antigo "Campo Majoritário", Carvalho reafirmou que a "faxina" da presidente Dilma Rousseff não é uma "caça às bruxas", mas que o governo deverá "ir para cima" dos casos de denúncia de corrupção. Ele também afirmou que a presidente não tem agido na esteira das denúncias feitas pela imprensa. - Nessa questão do Palocci e do Alfredo, não existe clima de caça às bruxas, mas é um clima de ir para cima, de cobrar sempre que houver algum tipo de erro. Eu demonstrei, contando como foram os bastidores da história do Alfredo, que em momento algum ela simplesmente acreditou numa reportagem e demitiu o ministro. Não foi isso. Foi um processo muito cuidadoso - disse ele, ressaltando que a demissão de Alfredo foi uma iniciativa de Dilma: - Fomos pegos de surpresa no Planalto. Para o ministro, a presidente "emitiu um sinal para todos os partidos": - Não tem predisposição de ninguém ou qualquer tipo de vontade de fazer uma varredura geral. O que existe é um cuidado para que o governo otimize seus recursos. Nenhum ato de corrupção será tolerado. Ministro nega crise entre Dilma e PT Carvalho tentou também desfazer a ideia de que exista um afastamento entre Dilma e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ou entre a presidente e os movimentos sociais e o próprio PT. - Eu disse a eles (petistas) que, de zero a cem, eu aposto que é zero a possibilidade de haver uma crise entre a presidente Dilma e Lula. Tenho sido testemunha privilegiada dessa relação e sei do cuidado que o Lula toma de não dar nenhum passo que possa interferir na imagem do governo sem consultá-la. E também, da parte dela, uma noção de como Lula pode ajudar em um monte de coisas sem que isso constitua qualquer ameaça à autoridade dela. Eles têm uma relação muito especial. O ministro aproveitou o encontro com as lideranças da corrente majoritária do PT, do qual fazem parte o ex-presidente e a própria Dilma, para dar mais um recado do Planalto: - Comecei falando do governo Dilma, de algumas imagens que vão se formando de uma presidente que não dialoga com o partido ou que tem mais dificuldade do que o Lula de dialogar com os movimentos sociais. O diálogo com os movimentos sociais só aumentou neste tempo (os sete meses do governo Dilma). O presidente (do PT) Rui Falcão tem conversado mais com ela do que os presidentes anteriores conversaram com o Lula
O Globo - 01/08/2011
Para acalmar os ânimos do PT, que teme que a faxina anticorrupção respingue nas alianças em 2012, o ministro Gilberto Carvalho disse que não haverá uma "varredura geral" O ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, tentou tranquilizar ontem os dirigentes petistas sobre as sucessivas crises no Planalto, que já provocaram a queda de dois ministros - Antonio Palocci (Casa Civil) e Alfredo Nascimento (Transportes) - e a demissão de cerca de 20 pessoas indicadas por partidos políticos. Segundo ele, não haverá uma "varredura geral" no governo. Um dos temores dos dirigentes, que passaram o final de semana reunidos em São Paulo, é que a crise com os partidos respingue nas alianças para as eleições de 2012. O ministro não negou, no entanto, que o governo vá investigar denúncias de corrupção no Ministério da Agricultura, da cota do PMDB, partido do vice-presidente, Michel Temer. Demitido do governo, Oscar Jucá Neto, irmão do líder do governo Romero Jucá (PMDB-RR), acusou os peemedebistas e o PTB de lotearem o ministério. - Tenha certeza de uma coisa: a presidente, de praxe, nos orienta para que nenhuma denúncia fique sem averiguação da CGU (Controladoria Geral da União) ou de algum órgão de controle interno. Tudo isso vai ser verificado. Sobre o caso concreto, eu não quero falar ainda - disse o ministro. Reunido a portas fechadas com líderes da chapa de maioria do PT, a "Partido que Muda o Brasil", antigo "Campo Majoritário", Carvalho reafirmou que a "faxina" da presidente Dilma Rousseff não é uma "caça às bruxas", mas que o governo deverá "ir para cima" dos casos de denúncia de corrupção. Ele também afirmou que a presidente não tem agido na esteira das denúncias feitas pela imprensa. - Nessa questão do Palocci e do Alfredo, não existe clima de caça às bruxas, mas é um clima de ir para cima, de cobrar sempre que houver algum tipo de erro. Eu demonstrei, contando como foram os bastidores da história do Alfredo, que em momento algum ela simplesmente acreditou numa reportagem e demitiu o ministro. Não foi isso. Foi um processo muito cuidadoso - disse ele, ressaltando que a demissão de Alfredo foi uma iniciativa de Dilma: - Fomos pegos de surpresa no Planalto. Para o ministro, a presidente "emitiu um sinal para todos os partidos": - Não tem predisposição de ninguém ou qualquer tipo de vontade de fazer uma varredura geral. O que existe é um cuidado para que o governo otimize seus recursos. Nenhum ato de corrupção será tolerado. Ministro nega crise entre Dilma e PT Carvalho tentou também desfazer a ideia de que exista um afastamento entre Dilma e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ou entre a presidente e os movimentos sociais e o próprio PT. - Eu disse a eles (petistas) que, de zero a cem, eu aposto que é zero a possibilidade de haver uma crise entre a presidente Dilma e Lula. Tenho sido testemunha privilegiada dessa relação e sei do cuidado que o Lula toma de não dar nenhum passo que possa interferir na imagem do governo sem consultá-la. E também, da parte dela, uma noção de como Lula pode ajudar em um monte de coisas sem que isso constitua qualquer ameaça à autoridade dela. Eles têm uma relação muito especial. O ministro aproveitou o encontro com as lideranças da corrente majoritária do PT, do qual fazem parte o ex-presidente e a própria Dilma, para dar mais um recado do Planalto: - Comecei falando do governo Dilma, de algumas imagens que vão se formando de uma presidente que não dialoga com o partido ou que tem mais dificuldade do que o Lula de dialogar com os movimentos sociais. O diálogo com os movimentos sociais só aumentou neste tempo (os sete meses do governo Dilma). O presidente (do PT) Rui Falcão tem conversado mais com ela do que os presidentes anteriores conversaram com o Lula
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