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sexta-feira, 1 de outubro de 2010

MERCADANTE SOBE ENTRE MENOS ESCOLARIZADOS

Mercadante sobe entre menos escolarizados

Em pesquisa Datafolha divulgada ontem, petista reduziu diferença para Alckmin de 28 para 22 pontos percentuais

Em números absolutos, senador ganhou cerca de 1,2 milhão de votos, enquanto o tucano perdeu cerca de 604 mil

FOLHA SP
O candidato do PT ao governo do Estado de São Paulo, Aloizio Mercadante, vem diminuindo sua desvantagem frente ao tucano Geraldo Alckmin apoiado, principalmente, nos votos dos eleitores mais pobres e menos escolarizados.
Na última pesquisa Datafolha, divulgada ontem, Mercadante aparece com 27% das intenções de voto, ante 49% de Alckmin. No levantamento anterior, as taxas eram de 23% e 51%, respectivamente.
Em números absolutos, Mercadante angariou cerca de 1,2 milhão de intenções de voto (entre os 30,2 milhões de eleitores paulistas) em uma semana. Alckmin perdeu cerca de 604 mil.
Contaram para diminuir a desvantagem do petista principalmente os eleitores com ensino fundamental (857 mil migraram para sua candidatura) e os que têm renda familiar mensal entre dois e cinco salários mínimos (531 mil eleitores).
Esses dois estratos são os que concentram o maior número de eleitores proporcionalmente. Mercadante ganhou sete pontos entre os que têm apenas o ensino fundamental, e quatro entre os que ganham entre R$ 1.020 e R$ 2.550.
São eles que fizeram diminuir consideravelmente nas últimas semanas a grande chance que Alckmin tinha de vencer em primeiro turno no domingo.
Segundo o último Datafolha, o tucano tem 54% dos votos válidos, e precisa de 50% mais um voto para vencer no primeiro turno (Mercadante aparece com 29%).
Como a margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, Alckmin ainda pode vencer no primeiro turno mesmo estando no limite inferior (52%) -e desde que não perca muito mais votos até domingo.
Em meados de setembro, Alckmin chegou a ter 59% dos válidos, o que lhe garantia com folga a vitória.
Proporcionalmente, o tucano vem perdendo mais votos entre a parcela mais pobre dos eleitores paulistas, aqueles com renda familiar mensal de até dois salários mínimos (R$ 1.020).
Nesse segmento, o tucano perdeu 404 mil votos (quatro pontos) em menos de uma semana.

FAIXA ETÁRIA
Mercadante também reduziu sua desvantagem nas faixas etárias que concentram mais de 65% do eleitorado.
O petista registrou sua maior aproximação em relação ao tucano entre os eleitores de 45 a 59 anos, faixa em que a diferença caiu 11 pontos -a vantagem de 26 pontos reduziu-se a 15.
A diferença em favor do tucano também diminuiu entre os eleitores de 25 a 34 anos (caiu de 32 pontos a 23) e entre os de 35 a 44 anos -era de 24 pontos e hoje é de 17.
Entre os que têm mais de 60 anos, a diferença se manteve em 28 pontos a favor de Alckmin. A fatia dos eleitores mais jovens, de 16 a 24 anos, é a única em que o tucano aumentou sua vantagem. A distância foi de 31 pontos para 34. (FERNANDO CANZIAN)

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