Por Adilson Sousa
Tenho profundo respeito por todas as formas de manifestações, desde que respeitem meu direito de ir e vir principio básico do “Estado de direito”. O MPL (movimento passe livre) legitimamente representado por “não sei quem e nem de onde” usa artifícios nada ortodoxos para reivindicação a redução ou ate mesmo a tarifa zero no município de São Paulo, propagando o caos, vandalismo e destruição do patrimônio público, pois é a classe trabalhadora e oprimida quem paga os danos por eles provocados, “eles” filhos da classe média a elite branca da cidade de São Paulo, aja vista os horários das manifestações e locais frequentados pelos pobres desroupados rebeldes sem causa do passe livre. Vale lembrar aos desmemoriados que o aumento foi para trens, metros e ônibus, o ultimo com ganho sem precedentes, pois centenas de milhares de estudantes terão gratuidade no transporte público, renovação das frotas, recuperação da malha viária e implantação de ar-condicionado em todos os veículos, faixas exclusivas e corredores de ônibus onde o trabalhador ganha em média 4 horas por semana, de Cabral a Haddad nunca se investiu tanto na melhoria de qualidade em tão pouco tempo. Não sou contra o movimento, mas o sistema da maneira que esta é impossível tal exigência! O que de fato vocês querem? E de quem vocês? O metro e trens de São Paulo passa pelo pior escândalo já visto no país, é um dos piores e mais caros do mundo, paralisa quase todo dia deixando milhões de trabalhadoras e trabalhadores no caos absoluto. Falta agua no estado inteiro, a USP vive uma crise institucional e financeira irrecuperável (muitos de vocês estudam lá) e o único lugar que vocês sabem fazer manifestações e na porta da Câmara Municipal e prefeitura, ora e o governador? Paralisar o centro da cidade em dia chuvoso em plena sexta-feira e reivindicar melhorias no transporte é um contra senso. Querem ser altruísta ao menos apresentem a pauta com clareza e objetividade, assim terão todo o apoio da sociedade e não ficaram dependendo do anarquismo dos “Black Bloc” para criar volume, arruaça e afronte aos princípios básicos da cidadania.
Adilson Sousa é conselheiro do CMTT, pedagogo e jornalista
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